“A raíz da inovação está na teoria e nos métodos, não na prática. Absorver as melhores práticas, como tem estado em moda, não gera aprendizagem real. A organização que aprende não é uma máquina de clonagem das melhores práticas de outros. Nas organizações que aprendem as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar resultados que elas realmente desejam, onde maneiras novas e expansivas de pensar são encorajadas, onde a aspiração coletiva é livre, e onde as pessoas estão constantemente aprendendo a aprender coletivamente". (Peter M. Senge)


" Há três caminhos para o Fracasso: Não ensinar o que se sabe; Não praticar o que se ensina; Não Perguntar o que se ignora. (São Beda - Citado por Mario Sergio Cortella)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Desafio! Aprendizagem! Trabalho em Equipe! Desenvolvimento Pessoal! Inovação! Superação!

Por orientação da Professora Roberta Rossi, este blog teve inicio no dia 11 de outubro de 2010 com o objetivo de analisar e discutir os assuntos tratados em aula sobre Aprendizagem Organizacional. No decorrer do trabalho abordamos o conceito de aprendizagem organizacional, as 5 disciplinas de Senge, o conceito de gestão, liderança e ética, comentamos sobre a empresa Marcopolo, trabalhamos com o conceito de Learning Organization e percepção. Para disso, tivemos como base as obras de Peter Senge (A Quinta Disciplina) e Mario Serio Cortella (Qual é a sua obra?), além de matérias e vídeos retirados da internet. Os autores foram escolhidos por serem grandes contribuintes e estarem diretamente ligados à Aprendizagem Organizacional. Apesar de tratarem de temas diferentes e serem, até mesmo, de países diferentes, podemos dizer que os autores “se completam” em suas teorias e pensamentos, o que faz com que o trabalho fique mais completo, com menos lacunas a serem preenchidas pelos visitantes do blog.
Hoje, dia 18 de novembro de 2010, damos por encerrado a inclusão de novos temas em nosso blog, procurando termos alcançado os objetivos esperados.

 Agradecemos a todos que nos visitaram e irão visitar!

Caroline Letícia Casimiro
Maria Rebeca Generoso
Rodrigo Criscuolo Munhoz

Estudantes do curso de Administração da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID)

Contribuição de Mario Sergio Cortella e Peter Senge para a sociedade

“É necessário que o cidadão, se detectar em determinado tipo de mídia um encaminhamento negativo de valores, uma deformação dos conteúdos éticos, um consumismo e materialismo devastadores, boicote não só o veículo como os produtos que o financiam". (Mario Sergio Cortella)

“As pessoas não resistem à mudança, resistem a mudar “por dentro”. Enquanto virmos o problema em termos de eventos, estamos convencidos que as causas dos problemas são externas. Quando começarmos a ver os problemas como tendo causas estruturais, começam a ser “o que eu poderei ter feito”, em vez de “o que é que eles não fizeram” . (Peter Senge)

A contribuição de Cortella e Senge é muito valiosa para a sociedade, pois liderança, gestão e ética são assuntos de extrema importância, todos comentam, porém é raro quem aplica no seu dia a dia. Eles trabalham para fazer com que as pessoas coloquem toda a teoria na pratica, é um processo trabalhoso e o resultado é de longo prazo.
Comentado por Rodrigo C. Munhoz dia 18/11/10 ás 20:50hs

Abaixo segue uma entrevista do Cortella muito interesse, comentando sobre ética. Ele fala ainda da questão escola pública versus particular e como a educação está vinculada à ética, mídia, religião e tecnologia. Leia, a seguir, a entrevista com o filósofo.

A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A frase é de um dos maiores pensadores da pedagogia do Brasil e do mundo, Paulo Freire, falecido em 1997. Com sua saga para levar o ensino e a consciência crítica aos mais necessitados, ele serve de inspiração para uma geração de professores. Um de seus discípulos é o filósofo, autor de livros como a “A Escola e o Conhecimento” e “Não nascemos prontos”, mestre e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde é professor titular do Programa de Pós-Graduação em Educação (Currículo), Mario Sergio Cortella, de quem Freire foi orientador no mestrado.
Assim como Freire, Cortella enxerga na educação muitas saídas para problemas da sociedade. Porém, critica o fato de inúmeras famílias transferirem sua responsabilidade para as instituições escolares.

Conhecimento Prático Filosofia – Há muito tempo, a escola deixou de lado sua função primeira de educar para assumir também o papel social. Dentro do contexto filosófico, qual o peso de cada instituição nessa formação?
Mario Sergio Cortella - Outro dia, um pai de aluno me perguntou: “qual o senhor acha que deve ser o papel da família para colaborar com a educação dos nossos filhos na escola?”. Eu disse a ele, com todo o respeito, que havia um equívoco na formulação da questão, porque não cabe à família colaborar com a escola na educação, mas exatamente o contrário, é a escola que colabora, a família é responsável. A escola assumiu muitas tarefas nos últimos 20 anos, especialmente a escola pública, porque ela é parte da rede de proteção social e, por isso, desempenha tarefas do Estado, entre elas a proteção à vida, segurança e liberdade dos indivíduos. Por isso, cabe sim à escola oferecer educação para o trânsito, ecológica, sexual e até alimentar. Mas não cabe ao Estado, via escola pública, substituir a responsabilidade que a família tem, a menos que ela esteja em situação de descuido total. Cabe à instituição promover a autonomia, a solidariedade e a formação crítica, mas a responsabilidade principal continua sendo da família e ela não pode se eximir disso.

CP Filosofia - Você defende que a escola pública traz mais benefícios aos indivíduos, já que, nas instituições particulares, há uma grande inclinação ao capitalismo e à concorrência. Mas todos nós sabemos que, na escola pública, as crianças ficam abandonadas à própria sorte...
MSC - Depende da escola. Uma parcela das escolas privadas tem um nível mercantil, no sentido puro e simples, outras, não. O foco não deve ser escola pública versus escola particular, mas sim escola boa versus escola ruim. Nós temos escolas públicas de nível bastante elevado e outras, precário. A mesma coisa vale para a escola privada. Porém, existe uma lista imensa das particulares que são facilmente ultrapassadas pelas públicas de nível mediano. Então, não podemos cair nessa armadilha. Vale lembrar que a escola privada no Brasil só representa 13% do total. Quando estamos falando em educação escolar no Brasil estamos nos referindo aos 87% da rede pública. Por isso, é necessário que os governantes tenham um compromisso real com a educação, com a realização de avaliações e exames periódicos, de maneira que o País possa dar os passos para a saída da indigência. Apesar de, muitas vezes, o compromisso que vários dizem ter com a educação ser meramente conveniente e eleitoral, nos últimos 15 anos, seja na gestão do Fernando Henrique Cardoso ou do Lula, demos início a esse processo. Fazer isso com eficiência, entretanto, exige parcerias com o mundo da sociedade privada, compromisso dos empresários, além da atenção de pais e mães como cidadãos. O que agrava a situação é a omissão de qualquer tipo.

CP Filosofia - Por mais que a família e a escola sejam atuantes na formação do indivíduo, não podemos renegar a relevância da mídia como fator de influência na vida das pessoas. E muitas vezes, por sinal, ela orienta de forma errada. Em sua opinião, qual a solução para esse dilema?
MSC - A mídia de natureza privada é majoritária no Brasil, mas, se nos referirmos aos meios de comunicação, ela é uma concessão do Estado. Por isso, cabe a ele, dentro dos níveis da democracia, fazer não a censura, mas exigir que sejam cumpridos os elementos indicados nessa concessão pública. Por outro lado, os meios de comunicação se sustentam à base de publicidade. Isso significa que há um papel forte dos proprietários da mídia para que ela caminhe em direção da ética e da decência e auxilie na elevação das condições de vida e de consciência de uma nação. Contudo, é necessário que o cidadão, se detectar em determinado tipo de mídia um encaminhamento negativo de valores, uma deformação dos conteúdos éticos, um consumismo e materialismo devastadores, boicote não só o veículo como os produtos que o financiam. Eu, por exemplo, não compro qualquer marca de cerveja que utilize sexismos em suas mensagens. Além de não comprar, divulgo a minha posição. Mas não basta que eu me recuse isoladamente, é preciso que eu junte mais gente nessa mesma lógica. Esta também é uma maneira de educar a mídia para que ela caminhe em uma direção de decência.

CP Filosofia - Além da falta de ética verificada na mídia, tal característica pode ser encontrada em muitos outros setores, principalmente na política, como temos visto nos últimos anos, ou até mesmo em pequenos gestos familiares, com pais que ensinam determinado conceito, mas não dão o exemplo. Como ensinar o que é ética no mundo-cão que vivemos hoje?
MSC - A primeira coisa é recusar o mundocão. Recusar não significa não estar nele, mas recusar os valores que ele coloca. A família é essencial nessa postura e, de forma sequencial, a escola, a mídia e a igreja. Essas quatro instituições sociais têm uma presença enorme na vida das pessoas e também a tarefa de formação de valores que não se subordinem à ética da patifaria e da malandragem. Por outro lado, ética não é uma questão de princípios falados, e sim de natureza exemplar. É necessário lembrar que não é o outro que deve dizer o que eu devo fazer e sim as minhas convicções. O fato de todos fazerem algo errado, não me obriga a fazê-lo, mas me coloca a escolha de fazê-lo. Não se deve confundir ética com cosmética. Ética não pode ser uma coisa de fachada, seja na família, mídia ou escola. Nós temos partes podres na nossa vida social, mas elas ainda são minoritárias, mesmo tendo um grande impacto. Há milhares e milhares de homens e mulheres que são decentes e não podem ser reféns daqueles que não o são.

CP Filosofia – Está clara a proximidade entre a frágil educação e a criação de pessoas alienadas e submissas. Você acredita que este quadro vai mudar um dia? Qual a solução para uma sociedade nas quais os alunos espancam professores? Em sua opinião, quais os fatores que desencadearam tal situação de desrespeito e insubordinação?
MSC – Não existe uma única causa e nem um único sujeito. Eles são múltiplos. Há a responsabilidade da família quando ela implanta a aceitação da violência nas relações, principalmente quando as crianças e jovens vêem que a maneira de resolver conflitos dentro de casa é por meio da violência. Maus exemplos no dia a dia vão formando personalidades que supõem que a saída para a violência seja mais violência. Eu enxergo um cenário que precisará ser positivo. São necessárias ações cotidianas para que essas pontes para o futuro sejam criadas. A escola, por exemplo, não cria violência sozinha, apenas reproduz a violência dentro dela. Mas também pode ser um meio de diminuí-la se atuar com conteúdos que ofereçam sentidos à vida dos alunos. Só há uma solução para o problema: o enfrentamento da situação por intermédio de um mutirão de responsabilidade, que deve envolver a família, a escola, a igreja e a justiça. Muitos se omitiram, são complacentes e deixaram os professores reféns nas escolas sem se preocupar, sem participar das reuniões, sem olhar o que seus filhos estão fazendo e o resultado é esse. Algumas coisas na vida é melhor começar cedo antes que seja tarde.

CP Filosofia - Ainda em relação à educação, muitas vezes as crianças não sabem mensurar questões sobre minorias como pobres, negros, índios, entre outros, e acabam sendo agressivas. Como o ensino da filosofia, dentro da questão ética, pode ajudá-las em uma mudança de comportamento?
MSC - Se o ensino da filosofia trabalhar com a noção/idéia de pluralidade cultural, diversidade de vida e multiplicidade étnica, fará com que haja a compreensão do respeito à diversidade. Do outro lado, é preciso lembrar que essas minorias nas quais nos referimos são de poder e não numéricas. Pobres, negros, mulheres, homossexuais, entre outros, precisam ser tratados, no campo da ética e do ensino da filosofia, dentro do conceito que eu chamo de antropodiversidade. Lidamos muito com o conceito de biodiversidade, mas também é preciso introduzir a ideia de diversidade humana. Nessa direção, o ensino da filosofia não tem a exclusiva tarefa de fazer essa conversão, mas tem a força de oferecer fundamentos para que se pense, no campo da história humana e da reflexão filosófica, o lugar da diversidade.

CP Filosofia - A má educação das crianças muitas vezes leva ao quadro que todos nós estamos acostumados a ver, com a população carcerária crescendo a cada dia. Como você vê esse assunto?
MSC –João Guimarães Rosa já dizia que o sapo não pula por boniteza e sim por precisão. Não é que um dia talvez a gente consiga fazer isso, a gente tem que fazer. Atualmente, o Ministério Público e os Conselhos Municipais e Estaduais da Criança e do Adolescente, em parceria com o Estado, trabalham com ações nessa direção. O fato de haver uma população carcerária extensa não é um sinal de fim dos problemas. Haja vista que o país que tem a maior população carcerária do mundo são os Estados Unidos e ainda sim é uma sociedade na qual a temática da violência, do menor infrator e do consumo de droga não foi eliminada. Não é apenas o enclausuramento de parte da população que resolve isso, mas sim uma melhor distribuição de renda, boas políticas habitacionais, a capacidade de oferecer uma boa educação escolar, ofertas mais dignas de trabalho, é isso que conseguirá dar conta dessa questão. O adolescente infrator não nasceu assim e não é infrator por um gosto. A infração tem explicações. O que não se tem é uma justificativa. Eu não vou justificar o latrocínio cometido por um menino de 16 anos dizendo que ele veio de uma família pobre. Isso não justifica, mas ajuda a explicar. A pobreza não torna justa a violência, mas torna clara partes das razões para isso. É importante frisar que a infração não é exclusiva do mundo da pobreza. Há um índice elevado de pessoas com condições econômicas favoráveis que também praticam a infração e a agressividade. O adolescente infrator será sempre resultado de uma sociedade que descuida das suas crianças e jovens. É preciso terminar esse ciclo de vitimação: a sociedade abandona, cria uma vítima que é a criança, e essa mesma criança cria outras vítimas quando começa a furtar, roubar, violentar, assassinar. É preciso, mais uma vez, recusar, se juntar, enfrentar e quebrar o vício de supor que isso é normal.

Peter Senge falando sobre a sociedade
A sociedade atual tem características nitidamente diferentes da Sociedade Industrial. É uma sociedade altamente tecnológica onde o tempo e o espaço sofreram profundas alterações, onde a quantidade de informação sobre os mais diversos assuntos é imensa e a aprendizagem, ao longo da vida, é uma verdadeira necessidade de todos os indivíduos.
Vivemos tempos de reestruturação e reconversão do sistema escolar, onde as escolas também se vêem obrigadas a aprender, respondendo aos desafios de um mundo em mudança. Pode dizer-se, no entanto, que talvez o mais importante efeito desta nova sociedade, sobre a educação, seja o que resulta da revolução na gestão, no seu sentido mais geral (não estritamente empresarial), protagonizada por Peter Senge. 
Retirado do site:
http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jcpaiva/disc/mcc/rec/03/05/01/petersenge.pdf        dia 18/11/10 ás 21:05hs

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Zoom


No vídeo "Zoom", postado acima, podemos observar as diferentes percepções dos seres humanos diante de uma determinada imagem/ situação.

Retirado do site http://www.youtube.com/watch?v=5NhgntFHLfU dia 04/11/2010 ás 20:36hs


Conceito de Percepção

Em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consistem na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos.

Retirado do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Percep%C3%A7%C3%A3o dia 04/11/2010 ás 20:38hs

Após assistirmos o vídeo, discutimos e comparamos a interpretação de cada um do grupo em relação ao zoom. E, ficou claro que o ZOOM retrata a percepção do ser humano, diante de tudo que vê. Cada individuo interpreta uma mesma situação/imagem de acordo com os pré-conceitos, princípios éticos, e morais relacionados á sua cultura. Este conjunto é chamado de "modelos mentais", que são os formadores de opinião.
Nós seres humanos costumamos julgar pessoas ou situações pelo que vemos, de acordo com nossos pré-conceitos e premissas. E, muitas vezes fazemos uma má interpretação distorcendo a realidade. Só podemos mudar nossos modelos mentais, através do compartilhamento. Onde, são expostas diferentes percepções e, ao dividir, todos ganham conhecimento. E, aos poucos vamos nos livrando da "cegueira" chamada ignorância. Peter Senge e Mario Sérgio Cortella, tem "modelos mentais" baseados em princípios e valores semelhantes. Ambos acreditam que o conhecimento é essencial para o crescimento do ser humano, tanto profissional como pessoal. E o processo de aprendizagem, é continuo dinâmico, e precisa ser compartilhado sempre. Pois, á prática é a melhor maneira de alcançar a perfeição. 

Comentado por Caroline Casimiro, Maria Rebeca e Rodrigo Criscuolo em 18/11/2010 às 14:00hs.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Learning Organizations


Tendo como base os assuntos tratados no blog, incluimos um trecho do filme "Escola de Rock". Neste trecho podemos observar a presença das 5 diciplinas de Senge sendo tratadas de forma descontraida e divertida pelo personagem principal do filme.


Retirado do site: http://www.youtube.com/ em 28/10/2010 ás 20:43hs.


Learning Organizations

Learning organizations é segmentado pelos princípios das 5 disciplinas (Domínio Pessoal, Modelos mentais, Visão compartilhada, Aprendizagem em equipe, Pensamento Sistêmico), idealizado por Peter Senge.

Avaliação do modelo de gestão Marcopolo considerando o modelo learning organizations

Algumas práticas adotadas pela Marcopolo orientadas pelo modelo de Gestão de Competências, que se aproximam do modelo Learning Organizations idealizado por Senge.
*Domínio Pessoal: A Marcopolo possui diversos tipos de programas voltados para a capacitação de profissionais, como: (Programa de Estagiários, Programa de Incentivo á Educação, Centro Marcopolo de Educação Corporativa - CEMEC) entre outros. São oferecidas oportunidades de crescimento pessoal, Programas de qualidade de vida visando o bem estar dos funcionários e seus familiares, levando a empresa uma condição favorável ao modelo Learning Organizations.
*Modelos Mentais: A empresa valoriza e proporciona a troca de experiências com diversas culturas, para que as pessoas tenham visão e uma percepção mais ampla. Com isso a empresa trabalha seus modelos mentais, propiciando uma mudança de comportamento naquilo é feito.
*Visão Compartilhada: Diferentes áreas da empresa possuem objetivos definidos e interligados, impactando nos resultados, relatórios mensais são divulgados redirecionando metas e objetivos a fim de otimizarem seus resultados. Tudo isso ligado a missão, valores e princípios, estabelecendo claramente seus objetivos, gerando comprometimento de todos os funcionários.
*Aprendizagem em Equipe: O modo que a Marcopolo desenvolve a Aprendizagem em Equipe é através de Programas de Desenvolvimento de Supervisores (PDS) e o Centro Marcopolo de Educação Corporativa (CEMEC), desenvolvendo trabalho de liderança e de grupos criativos. A formação de grupos de trabalho com o mesmo objetivo para desenvolver projetos ou novas unidades fabris, colabora para o aprendizado em equipe.
*Pensamento Sistêmico: O desenvolvimento do Pensamento Sistêmico é realizado através do uma grade curricular dentro dos programas (PDS) e (CEMEC), promovendo diversos cursos.  Através do compartilhamento de responsabilidade, formação de grupos de trabalho é desenvolvida a visão de que todos interferem no sistema, passando a responsabilidade a todos.

Com base no estudo de caso do Mestrado profissional de Engenharia. (Hana Cristina Witt) Comentado por Rodrigo C. Munhoz dia 04/11/2010 ás 20h15
Avaliação do modelo de gestão "Learning Organizations".

Segundo Peter Senge a proposta de Learning Organization é o resultado da convergência de cinco disciplinas:
1.Raciocínio sistêmico: integração dinâmica entre o todo e as suas partes;
2.Domínio pessoal: objetivos, energia e paciência;
3.Conscientização dos modelos mentais enraizados: examina-los de forma meticulosa;
4.Definição de um objetivo comum: um sentido de missão;
5.Disciplina do aprendizado em grupo: a unidade fundamental é o grupo e não o individuo.
Para as organizações serem capazes de aprender estas cinco disciplinas haveriam de funcionar em conjunto, sendo o raciocínio sistémico responsável pela integração de todas as demais. A ideia é sanar as deficiências de aprendizagem, começando pela sua identificação e pela posterior aplicação de algumas técnicas que exercitem um raciocínio sistêmico, o qual permitirá o desenvolvimento das outras disciplinas.
Segundo Peter Senge Também são cinco as principais deficiência do processo de aprendizagem nas organizações:
1.Eu sou meu cargo: limitação a função e falta de objetivos
2.O inimigo estar lá fora: a culpa e sempre dos outros
3.A fixação em eventos: ênfase no curto prazo
4.A não conscientização das mudanças: falta de atenção às sutilizas e aos indicadores de longo prazo
5.O mito da equipe administrativa: vai bem nas rotinas mas não nas situações difíceis
O Learning Organization tem como premissa o aprendizado pela experiência e depende muito da cultura organizacional do estilo de liderança e da Administração Participativa.
A busca da aprendizagem contínua, segundo a proposta de Senge, que coloca o enfoque sistémico como sua base, fica vazia de significado caso a estrutura da empresa não reflita também uma visão sistémica do negócio.

Retirado do site: Wekipédia “http://pt.wikipedia.org/wiki/Learning_organization” 28/10/10 às 19:55hs.

Porque a Marcopolo quer ser uma organização que aprende?

O principal objetivo da Marcopolo é estar preparada para competir no mundo globalizado. Para ela é fundamental estar sempre aprendendo e evoluindo para, assim, adquirir maior habilidade e competência em fatores como: inovação, velocidade de resposta ao cliente, flexibilidade e capacidade de aprender.
O remanejamento de executivos e profissionais é uma necessidade da empresa devido às mudanças na atuação global sem perder vantagens de empresa local. Competição mais acirrada, voltada para o foco no cliente, clientes mais exigentes, em que a problemática “preço X qualidade”, será cada vez mais evidente no fator de decisão de compra e rede de parcerias por alianças estratégicas e operacionais, são essenciais no negócio da Marcopolo.
A Marcopolo criou um Centro de Educação Corporativa, com objetivo de focar as competências primordiais que norteiam os negócios Marcopolo, utilizando o modelo de gestão LEARNING ORGANIZATIONS, composto pelas cinco disciplinas de Peter Senge.
Learning Organization (Aprendizagem Organizacional), são organizações que têm capacidade de aprender, renovar e inovar continuamente.

Análise critica com base no estudo de caso por Hana Cristina Witt.

Marcopolo, uma Gigante Brasileira - Exemplo de Organização que Aprende


Nesta fase do trabalho vamos comentar sobre Learning Organization tendo como base a empresa Marcopolo. A cima estamos postando um vídeo, que fala da estrutura da empresa e nos ajuda a entender os futuros comentários.


Video retirado do site: "http://www.youtube.com.br/" ás 09:48 de 28/10/2010




Grupo Marcopolo

Fundada em 1949, a Marcopolo investe em tecnologia, aprimoramento e superação. A empresa promove a contínua elevação da qualidade de vida de seus colaboradores e das comunidades onde atua, por meio de diversas iniciativas em educação, cidadania e gestão ambiental. Uma das maiores fabricantes de carrocerias de ônibus do mundo, passou, recentemente, a atuar também nos segmentos de LCV, peças e componentes e de produtos plásticos.

Empresas Marcopolo Marcas:

Marcopolo, Ciferal, Volare, MVC, MoneoFábricas Brasil, Colômbia, Argentina, México, Índia, Egito e África do Sul, Empresas comerciais, MIC, Ilmot.

Visão da Corporação

Ser reconhecida mundialmente como a empresa brasileira mais competitiva nos segmentos de negócios em que estiver atuando e de sólida imagem econômica e social.

Alguns Valores da Corporação

O relacionamento das pessoas na Marcopolo é de respeito, valorização e transparência. Qualquer pessoa, seja da empresa ou de fora dela, deve ser tratada com dignidade e justiça. O respeito e a valorização do ser humano representam a base de sustentação de todos os Valores da Marcopolo.  



Excelência nos Resultados
A busca da Excelência nos Resultados, em tudo que fazemos, é a garantia do crescimento sustentável da Marcopolo.

Ética

A Marcopolo adota uma atitude de responsabilidade e respeito para com as pessoas e instituições com as quais se relaciona, agindo de acordo com as leis e regulamentos vigentes para o negócio em que atua. É de grande importância para a empresa que conflitos de interesses que possam envolver administradores e colaboradores, entre outros, sejam evitados. Na ocorrência de situações de conflito, essas devem ser resolvidas de forma transparente, com julgamento de valores por parte do Comitê de Recursos Humanos e Ética.
A empresa foi uma das pioneiras no Brasil, em seu segmento de atuação, na criação de um código de conduta, divulgado interna e externamente para todos os públicos de interesse da empresa.

     Referências bibliográficas:

     Site da Marcopolo: http://www.marcopolo.com.br  editado  no dia 28/10/2010 às 09:50hs.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Ética precisa ser um componente do negócio", defende Mario Sergio Cortella

Tendo em vista a contribuição de Mario Sergio Cortella para a aprendizagem organizacional, o grupo optou por publicar neste blog esta entrevista que fala sobre ética. Ela foi cedida à Felipe Dreher e foi publicada no site http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=67374


 Na visão do filósofo, as empresas brasileiras, em geral, não são totalmente éticas, mas seguem amadurecendo o conceito


Quanto tempo se leva para construir uma imagem corporativa? A difícil resposta a esta pergunta pode variar em prazos que vão de anos a décadas, dependendo dos casos. Se o caminho é longo para erguer pilares de respeitabilidade às empresas, destruir todo o trabalho pode vir em um piscar de olhos. "Pela interconectividade digital, a informação se espalha a um ponto onde você passa de afamado a difamado em instantes", defende Mário Sérgio Cortella, keynote speaker do IT Forum 2010, que começou quarta-feira (21/04), na Praia do Forte (Bahia). O filósofo conversou sobre sustentabilidade econômica, técnica, de mercado e ética com exclusividade ao IT Web. Confira!


IT Web - As empresas brasileiras, de uma forma geral, são éticas?

Mário Sérgio Cortella - Se você entender a ética como sendo a proteção da integridade coletiva, da comunidade, dos colaboradores, do mercado, da relação com a área pública; se a entendermos como o conjunto de princípios e valores que dão sustentação a essa questão, temos uma série de abalos dentro do nosso País. Isto é: não podemos dizer que as empresas, em geral, sejam éticas. Aliás, não podemos dizer nem que as pessoas o são.
Isso significa que a ética não é um estado contínuo, mas uma construção cotidiana. Você ou eu, no dia a dia, precisamos fazer um esforço grande para não deslizarmos para os campos do antiético. Não é fácil, por exemplo, obedecer limites de velocidade em uma estrada quando não há radar. Não é fácil, também, não se seduzir pela aquisição de um produto pirata, dado que o custo é muito menor. Há uma série de tentações no cotidiano que exigem uma consolidação de um esforço contínuo.
Desse ponto de vista, todas as vezes que se pode perguntar se as empresas são éticas, a resposta é não. No seu conjunto não são. Em sua maioria, no Brasil, elas ainda não têm uma estrutura que pode ser considerada de uma ética aceitável, mas estamos no caminho. E esse estar no caminho tem uma relação muito direta com o fato de que uma parcela significativa dos consumidores demanda posturas mais éticas. Por outro lado, há toda uma série de regulamentações para que as companhias tenham um comportamento aceitável a medida que sua postura pode arrastar um prejuízo financeiro muito grande. Não é sempre por convicção.


IT Web - Imagino que essa questão das empresas não serem éticas não se configura em uma exclusividade nacional.

Cortella - Pelo contrário. Se você imaginar os derivativos que geraram, com o subprime, a grande crise de 2008, verá que ela teve origem na indecência, no lucro tóxico, na podridão de negócios em vários níveis. O Brasil foi menos afetado que outras economias, além de ter bases econômicas sólidas, mas porque temos uma legislação mais corretiva. Por incrível que pareça, as leis brasileiras protegia mais a ruptura ética, evitando constrangimentos a alguns ilícitos que pudessem ser praticados.
Observando economias de porte no mundo todo, como a chinesa, por exemplo, veremos que a temática ambiental é quase ausente. Isso ocorre mesmo países desenvolvidos. O Japão é outro exemplo. Não é casual que grandes montadoras tenham deixado quebrar a qualidade que anunciavam e agora anunciam recall. Fazem isso porque sofrem processos jurídicos que talvez, se não houvesse litigância, teriam se calado.


IT Web - Nesse mundo corrompível, quais as principais vantagens de seguir uma postura ética?


 Cortella - Quem adota uma ética positiva, que é aquela da decência, da honestidade e da transparência, consegue ganhar respeitabilidade em um mercado onde a alta competitividade leva a uma maior possibilidade de ser escolhido e, ao mesmo tempo, não degrada os fundamentos da comunidade onde se instala.
A grande vantagem de não ser ético, em um primeiro momento, é o lucro rápido. A desvantagem é que é um lucro que não tem perenidade e nem sustentação. Como diz a clássica frase: "Um homem que se vende sempre vale menos do que pagaram por ele".


IT Web - Só que a construção dessa respeitabilidade leva muito tempo.

Cortella - Sim. Só que ela se perde em segundos. A Toyota, em uma semana, perdeu US$ 33 bilhões de seu valor de mercado porque anunciou o recall de 8 milhões de veículos. E trata-se de uma empresa respeitável. Além disso, estamos em uma era digital em que esse demorar não é tão longo. Por exemplo, o Google tem dez anos, a Gol [Linhas Aéreas] tem mais ou menos essa mesma idade. A questão não é quanto tempo se demora para construir a imagem, mas em quanto tempo você a destrói. Pela interconectividade digital, a informação se espalha a um ponto onde você passa de afamado a difamado em instantes.


IT Web - Como se dá, na sua opinião, a relação entre a ética e os negócios?

Cortella - A ética precisa ser um componente do negócio. A suposição de que o negócio não precisa ser ético é uma má interpretação. Essa ideia de que o conceito não se aplica ao mundo das empresas, sustentando a regra do "fazemos qualquer negócio" é uma tolice. Aliás, a palavra "lucro", em sua origem no latim, significa "logro". Até o Renascimento, significava "enganar alguém".


IT Web - Um termo pejorativo...

Cortella - Ela ganhará uma conotação positiva só quando se entendeu a necessidade de organização de regras de mercado, que foi feita no fim do mundo medieval pelas corporações de ofício. Aí a noção de lucro passou a ser vista como uma remuneração justa sobre um serviço prestado ou mercadoria vendida. Mas, não há necessidade de vincular, hoje, lucro a logro. Daí, a ética passa a compor a sustentação de um negócio.


IT Web - Tem como definir o quanto uma postura ética agrega de valor para uma organização?

Cortella - Hoje existem algumas formas de econometria que tentam trabalhar essa questão. Não há uma fórmula única para calcular esse ponto, mas há uma contra-fórmula, que é: não fazer determinada coisa pode levar a empresa à falência. Quem mais se aproximou desse tipo de organização econométrica, no Brasil, foi a Natura quando passou a estruturar o retorno positivo de ter uma cadeia produtiva, que vai da floresta até o consumidor, onde houvesse preocupação com questões éticas. A outra que organizou algumas medidas foi a DuPont. Mas não há, ainda, uma fórmula que diga que, se você investir 10 em questões éticas terá um retorno de 50.


IT Web - Portanto, não tem como medir os ganhos efetivos?

Cortella - Ainda não, pois não depende apenas dessa variável. Há várias questões ligadas ao mercado. A fórmula inversa existe. Isto é, não invista na preservação ética e, em breve, sua empresa sairá do circuito.


IT Web - Vejo a palavra sustentabilidade muito vinculada à perpetuação do negócio da empresa. Isso está correto?

Cortella - Claro. Uma empresa não é uma secretaria de bem estar social. Não é governo. Para ela, a sustentabilidade do negócio é o que interessa. Não é inadequado falar isso. É claro, também, que existem empresas oportunistas, que pegam carona nessa onda. Essas precisam rever a postura porque, no mundo de interconectividade, as máscaras caem com certa facilidade. Mas há um grupo grande de companhias com percepções honestas e sinceras sobre o que elas entendem como sustentabilidade. Mas, se ficar só como discurso de marketing, fica muito evanescente.


IT Web - Dá para trabalhar a ética departamentalmente?


 Cortella - Sim, mas é preciso, primeiro trabalhar a questão no conjunto da organização, que é quem vai estruturar os valores adotados, o que é possível e o que não, o que é aceito e o que não. Depois você tem as regras específicas para os departamentos. Por exemplo, uma área financeira que trabalha com informações privilegiadas usa um tipo de e-mail diferente da equipe de recursos humanos. Aquele que trabalha marketing terá uma aplicabilidade ética diferente do que atua com comercialização. Os princípios e valores precisam ser os mesmos, mas a natureza de cada departamento tem que contemplar especificidades. Isso não significa éticas específicas, mas princípios gerais que, na aplicabilidade, serão diferentes.


IT Web - Quais as dicas para que os CIOs trabalhem a questão ética?


Cortella - A grande questão é: se tua empresa deixasse de existir, o que mudaria na vida da comunidade? Porque, se há muitas coisas que melhorariam se ela não mais existisse é sinal de que preciso de uma revisão ética profunda e urgente. A segunda pergunta é: minha empresa existindo, que bem ela faz? Quais as condições de melhoria da vida coletiva ela beneficia. A terceira é: quais são os nossos valores que estão sendo encarnados? São apenas formais registrados em um documento difundido há alguns anos sem ser revisitados? Quarto: o que é inaceitável dentro da organização? Aquilo que não queremos, de maneira alguma, que seja feito com o acionista, com o consumidor, com o mercado, com os colaboradores, com o governo? A ultima é: o que queremos na nossa relação?
Ética é relação e a forma como administramos a liberdade. Ela não existiria se só houvesse um indivíduo. Só existe ética porque empresas têm um "s" no final. Não há problema democrático numa ditadura. Você só tem a democracia quando lida com a multiplicidade de opiniões. Então, nessa direção, a ética é aquela que faz o concerto das convivências. É como queremos nos relacionar e o que não aceitamos nos relacionamentos.


por Felipe Dreher


Retirado do site: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=67374  em 21/10/2010 às 20:35hs.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mario Sergio Cortella - Programa do Jô


Mário Sérgio Cortella, conversa com Jô Soares, sobre ética, moral e amoral.

Fonte: Video retirado do site http://www.youtube.com/ em 14/10/2010 às 20:44hs.


Comentando sobre Ética, Moral e Amoral x Modelos mentais:

A palavra ética vem do grego ethos, que é século VI a.C. significa "morada do humano". Ethos também significa "marca" ou " caracter".
De acordo com Cortella, ética é o conjunto de valores e príncipios, adquiridos em nossa trajetória de vida. Através dos costumes e crenças, da nossa familia, amigos, pessoas próximas, de acordo com a época em que vivemos. Que usamos para responder as três grandes perguntas: QUERO? DEVO? POSSO?

No livro ´Qual é a Tua Obra" Cortella afirma que "é impossivel pensar em ética se a gente não pensar em convivência. Afinal, o que é a ética? A ética é o que marca a fronteira da nossa convivência. Seja com as outras pessoas, seja com o mercado, seja com os indivíduos. Ética é aquela perspectiva para olharmos os nossos princípios e os nossos valores para existirmos juntos.
Nós, humanos, vivemos em condomínio. Nós temos autonomia, porém não temos soberania. Não agimos por instinto. Agimos por reflexão, por decisão, por juízo. A ética é o conjunto de príncipios e valores da nossa conduta na vida junta. Portanto, ética é o que faz a fronteira entre o que a natureza manda e o que nós decidimos. A ética é aquilo que orienta a sua capacidade de decidir, julgar, e avaliar.


O que é moral?  A prática da resposta.
Nós vivemos muitas vezes dilemas éticos. Há coisas que eu quero, mas não devo. Há coisas que eu  devo, mas não posso. Há coisas que eu posso, mas não quero. Quando você tem paz de espirito? Quando tem um pouco de felicidade? Quando aquilo que você quer é o que você deve e o que você pode."  ( Sitação biblica: De nada adianta a um homem ganhar o mundo se ele perder sua alma - Mt. 16,26).

O que é amoral? Amoral é todo aquele que não decide, não exerce seu direito de escolha, por falta de lucidez ou insanidade mental.



Fonte: Livro "Qual é a tua Obra" autor: Sérgio Mario Cortella
Editado em 18/11/2010 às 14:00hs.Caroline Casimiro




Alinhando com Peter Senge: Valores e principios também, formam os modelos mentais. A percepção das pessoas, só se modificam, se elas compartilharem outros modelos mentais. Modelos mentais é como a ética. Impulsiona a pessoa decidir o que QUER, DEVE E PODE.

Mario Sergio Cortella - Entrevista ao Fórum HSM Gestão e Liderança (2° Parte)


Mario Sergio Cortella comentando sobre Gestão do Conhecimento, em entrevista para o Fórum HSM sobre Gestão e Liderança. (Segunda Parte)

Fonte: Video retirado do site http://www.youtube.com/ dia 14/10/2010 às 20:40hs.

Comentando sobre Gestão e Liderança:


Maria Rebeca Generoso comenta...

           Administrando Conhecimento

           Há aproximadamente 20 anos atrás as pessoas tinham medo de compartilhar conhecimento e de questionar aquilo que elas não sabiam, com medo de perder espaço no mercado de trabalho ou de serem inferiorizadas por não saberem tudo. Acabavam tendo como pensamento principal: “a minha competência acaba quando começa a do outro”, citado por Mario Sérgio Cortella.
No mundo globalizado em que vivemos, com mudanças a todo momento esse pensamento acaba sendo equivocado, obsoleto. A competência coletiva toma conta da sociedade, é preciso compartilhar competências e percepções para estar sempre evoluindo, Mario Sérgio Cortella cita algumas frases que mostram a mudança de pensamento que atinge a sociedade: “ a minha competência acaba quando acaba a do outro”, “quem sabe reparte, quem não sabe procura”, “O principal ativo de uma organização é o estoque de conhecimento que ela possui”.
Como dizia Guimarães Rosa, é junto dos bão que se fica mio!

Referências bibliográficas:

   "As cinco competências do líder” (Alexandra Delfino de Sousa) retirado do site: http://br.hsmglobal.com/artigos/cinco-competencias-do-lider no dia 27/10/2010 às 18:00hs
   "Entrevista com Mário Sérgio Cortela | Fórum HSM Gestão e Liderança 1/2” retirado do site http://www.youtube.com/ dia 14/10/2010 às 20:35hs
   "Entrevista com Mário Sérgio Cortela | Fórum HSM Gestão e Liderança 2/2” retirado do site http://www.youtube.com/ dia 14/10/2010 às 20:40hs


Rodrigo Criscuolo Munhoz comenta...

          Liderança: É Um Dom ou Uma Virtude?

A liderança não é um dom, e sim uma virtude que em filosofia significa uma força intrínseca ou capacidade para realizar algo”. Segundo Cortella, “a liderança envolve técnicas, procedimentos, caminhos e pressupõe a noção de uma arte. E arte é antes de mais nada sensibilidade”.
Acrescentou que “quando pensamos em liderança não podemos imaginar uma pessoa sem equívocos ou erros. Vez ou outra se imagina líder alguém sem erro, absolutamente sem desvios e que faz tudo certo o tempo todo e do todos os modos. Este líder não existe porque não há um humano assim" .

Referências Bibliograficas:

           www.carlinhosalmeida.com.br  dia 28/10/10 ás 14h45

"Atributos imprescindíveis para o pleno exercício da liderança".

"Cinco competências essenciais na arte de liderar:
1) Abrir mente - Olíder deve ficar atento àquilo que muda e estar sempre disposto a aprender.  Mente humana é como para-quedas, funciona melhor aberta.

2) Elevar a equipe - O liderado percebe claramente quando você é capaz de, ao crescer, levá-lo junto. O líder que não eleva a equipe, que só pensa no próprio crescimento, não é um líder, é um chefe, no sentido hierárquico do termo. O líder é aquele que consegue elevar a equipe; quando cresce, a equipe cresce com ele. Aquele que é capaz de fazer isso sabe que a equipe vai respeitá-lo, inclusive, se precisar fazer sacrifício, se perceber que e le não se beneficia sozinho. Um poder que se serve, em vez de servir, não serve.

3) Recrear o espírito - As pessoas devem se sentir bem e ter alegria onde estão. Seriedade não é sinônimo de tristeza. Tristeza é sinônimo de problema. O líder é aquele que inspira, que anima as pessoas a se sentirem bem com o que fazem e a se sentirem integradas à obra.

4) Inovar a obra - Liderar pressupõe a capacidade de se reinventar, de buscar novos métodos e soluções. Busque satisfazer a obra, a equipe, mas não fique satisfeito. A satisfação paralisa, adormece, entorpece.

5) Empreender o futuro - Não nascemos prontos, também não somos inéditos, mas tampouco somos ilhas. " Homens são anjos com uma só asa. Para voar, precisa grudar no outro."
  Caroline Casimiro, Maria Rebeca e Rodrigo Criscuolo.
Fonte: Livro Qual é a tua Obra?  Autor: Mário Sérgio Cortella
Trecho editado em 18/11/2010 às 21:45hs.

Mario Sergio Cortella - Entrevista ao Fórum HSM Gestão e Liderança (1° Parte)


Mário Sérgio Cortela comentando sobre Gestão do Conhecimento, em entrevista para o Fórum HSM sobre Gestão e Liderança. (Primeira Parte) Obs: Este video não fala sobre gestão e liderança. Porém, achamos interessante colocar, por ser o inicio da entrevista.  Aproveitamos a oportunidade para compartilhar a definição de gestão e liderança por Cortella em seu livro: Qual é a tua Obra?.

Video retirado do site: http://www.youtube.com/ dia 14/10/2010 às 20:35hs.



É interessante a definição de lider no Livro qual a tua obra de Sérgio Mario Cortella: "O líder é aquele que tem uma força intrínseca e qualquer uma de nós pode sê-lo. Depende da circunstância e da disposição, aquilo que Maquiavel chamava de juntar a virtu com a fortuna, a capacidade com a ocasião, a virtude com a sorte. O líder é aquele ou aquela capaz, numa dada circunstância, de levar adiante pessoas, projetos, ideias, metas."

"Eu nasci não pronto e vim me fazendo"
De acordo com Cortella ninguém nesce lider. Mas qualquer um pode se tronar líder no processo da vida. A liderança é uma escolha, que exige estupenda capacidade de ser humilde. Saber que não se sabe tudo, saber que não se sabe todas as coisas e, especialmente, saber que não se é único a saber.
" Uma das coisas mais inteligentes que um homem e uma mulher podem saber é saber que não sabem"

O líder é humilde. Não precisa humilhar outro para ser superior. Ele é inteligente para aprender e crescer junto com as outras pessoas.
"Então, o que é líder? é instrutor e um parceiro de asas." 

 Quando fala de gestão em Qual é a tua obra?, Cortella meciona; certa vez, que foi questionado como trataria a educação corporativa se fosse líder de uma empresa; " A educação corporativa seria uma questão prioritária, mas não exclusiva. Afinal de contas, uma empresa precisa ter sustentabilidade de sua lucratividade, rentabilidade, produtividade e competitividade. A sustentabilidade nesses quatro tópicos advém de fatores: competência que ela desenvolve dentro do mercado, o tipo de produto com o qual ela lida, a capacidade de planejamento estratégico, mas depende também essencialmente do modo como ela maneja o estoque de conhecimento que dentro dela atua, que está exatamente nos colaboradores. Hoje, o trabalho das pessoas não pode mais ser entendido como commodity,  Por isso, eu, se presidente de empresa fosse, faria da formação continuada algo prioritário, porque é nisso que se dá hoje a diferenciação no que se refere ao conjunto das organizações.
 Essa educação continuada pressupõe a capacidade de dar vitalidade à ação, às competências, às habilidades, ao perfil das pessoas"
 Cortella menciona que como presidente de uma organização, facilitaria atividades que envolvam a sensibilidade estética no campo da música, da poesia, das artes plásticas, para que as pessoas tenham prazer pela estrutura de conhecimento em seus múltiplos níveis. "Aliás, as empresas que estão indo céleres em direção ao futuro são aquelas em que o presidente faz isso. Se a liderança não estiver voltada para dar uma prioridade a essa temática da formação contínua, o máximo que ela terá é sucesso extemporâneo."

" Se você não acredita que educação é um bom investimento, tente investir em ignorância"

Ditado chinês: " Quando dois homens vêm andando na estrada, cada um carregando um pão, e trocam os pães quando se encontram, cada um vai embora com um pão. Mas, quando dois homens vêm andando na estrada, cada um com uma ideia, e ao se cruzarem trocam as ideias, cada um vai embora com duas idéias".

" Essa é a finalidade de líderes bem preparados e liderados bem conduzidos: juntar-se digna e eticamente a fim de trocar ideias para todos terem pão."
Fonte: Livro Qual é a tua Obra?  Autor: Mário Sérgio Cortella
Trecho editado em 18/11/2010 às 13:15hs.


Caroline Casimiro

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aprendizagem Organizacional e As 5 Diciplinas de Senge

Segundo Peter Senge, nas organizações que aprendem, as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar resultados que elas realmente desejam, onde maneiras novas e expansivas de pensar são encorajadas, onde a aspiração coletiva é livre, e onde as pessoas estão constantemente aprendendo a aprender coletivamente.
 Através destes conceitos, Peter Senge subdivide os métodos de aprendizagem:
 *Modelagem: Acontece quanto aprendemos habilidades pela observação, ou seja, através do conhecimento e práticas adquiridas por nossos colegas de trabalho ou pessoas que estão ao nosso redor.
 *Configuração: É quando aprendemos por reforço ou recompensas de pequenos passos acumulativos até o comportamento desejado.
 *Teoria da Aprendizagem Cognitiva: Enfatiza que a aprendizagem ocorre de forma complicada, envolvendo muitas habilidades e compreende que nem mesmos nossos aprendizes conseguem demonstrar suas idéias e percepções de forma clara.
 *Aprendizagem Informal: É quando o processo de aprendizagem acontece sem qualquer planejamento determinado pela organização. Neste caso, não existe uma estrutura, um plano ou simplesmente um instrutor ou orientador. Ela é subdividida em habilidades práticas, intrapessoais, interpessoais e conscientização Cultural.
 O estilo de aprendizagem é a maneira de uma pessoa aprender refletindo o fato de que as pessoas aprendem melhor de maneira diferentes. Ele ocorre pela experiência concreta que envolve as novas experiências, o observação refletiva, que é a observação das experiências através de diversas perspectivas, a conceitualização abstrata, que é a integração das observações em explicações e a experiência ativa, que envolve o uso das teorias de tomada de decisão e soluções de problemas.
 Para estimularmos o aprendizado, é importante criar um ambiente apropriado ao aprendizado, para planos de ação, cenários e estudo das necessidades dos clientes. assim, teremos a possibilidade de expandir nossos modelos mentais, através de reunião e aprendizagem em equipe, assim como, o planejamento de evento que demonstrem a importância da aprendizagem na vida de todos.

As 5 Disciplinas

 * Domínio Pessoal: significa aprender a expandir as capacidades pessoais para obter os resultados desejados e criar um ambiente empresarial que estimule todos os participantes a alcançar as metas escolhidas.
 * Modelos Mentais: consiste em refletir, esclarecer continuamente e melhorar a imagem que cada um tem do mundo, a fim de verificar como moldar atos e decisões.
 * Visão Compartilhada: é estimular o engajamento do grupo em relação ao futuro que se procura criar e elaborar os princípios e as diretrizes que permitirão que esse futuro seja alcançado.
 * Aprendizado em Equipe: está em transformar as aptidões coletivas ligadas a pensamento e comunicação, de maneira que grupos de pessoas possam desenvolver inteligência e capacidades maiores do que a soma dos talentos individuais. 
* Pensamento Sistêmico: é criar uma forma de analisar e uma linguagem para descrever e compreender as forças e inter-relações que modelam o comportamento dos sistemas. É essa quinta disciplina que permite mudar os sistemas com maior eficácia e agir mais de acordo com os processos do mundo natural e econômico.

 
 Estas disciplinas permitem a compreensão de fatores atuantes nas tensões interpessoais, ativam o entendimento da importância dos modelos mentais nas decisões individuais, refletem a consciência da atitude ativa ou passiva num empreendimento e permitem a exposição das diferenças sem criar sentimentos de estranhamento. Cada uma das disciplinas influencia as outras, são todas dependentes entre si.

Bibliografia: